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Doenças crônicas e estilo de vida: qual é a relação?

Ao receber a notícia de uma doença crônica, o paciente costuma ficar desanimado porque acredita que isso é uma prerrogativa de que irá necessitar de medicamentos por toda a vida.

Mas, será que é verdade?

O fato de uma doença não ter cura não significa que o paciente está fadado a uma vida sem qualidade.

Na realidade, quando atendo esses casos, sempre digo aos pacientes que há uma notícia boa e ruim ao mesmo tempo: a qualidade de vida depende apenas deles.

Através do estilo de vida, é possível modular epigeneticamente a doença crônica, reduzindo os seus efeitos e por consequência os seus sintomas.

Nem sempre dá para entrar em remissão. Mas, só de controlar os sintomas clínicos, pode diminuir muito os seus efeitos. Por exemplo, uma paciente com SOP pode engravidar tão rápido quanto uma paciente que não tem SOP.

O mesmo vale para a tireoidite de Hashimoto e tantas outras que, nem sempre, são ginecológicas.

Procure entender a sua condição

Quanto mais informação sobre a doença crônica, mais fácil torna-se lidar com ela.

Compreender de onde vem as reações indesejadas do organismo e como evitá-las parte do entendimento dessas condições e, principalmente, da observação de como nosso organismo reage diante de tais circunstâncias.

Por exemplo: alimentos que pioram os sintomas, ou até amenizam, o que a falta de sono gera, como os exercícios físicos auxiliam, entre outras observações.

Dessa forma, você como paciente deixa o papel de apenas ser tratado e assume a importância das suas ações para o sucesso do tratamento.

Além de garantir mais qualidade de vida, ainda evita que o quadro se agrave ou traga complicações futuras.

Tenha confiança no seu médico

Ao longo das consultas, relate todos os sinais que percebeu.

O seu dever de casa em entender as doenças e seguir aquilo que sente também auxilia o médico a compreender como o seu corpo reage diante de diversas situações.

Assim, ele pode indicar o melhor tratamento, que também é muito importante que seja seguido de forma adequada em prol da sua própria saúde.

Também é importante, no caso de condições ginecológicas, relatar sobre os planos de ter filhos, ou se já tem. Assim, é possível intervir em situações de diagnóstico de dificuldade de engravidar e até infertilidade.

Prevenir é sempre melhor que remediar

Tenha sempre em mente que o maior beneficiado pelo tratamento é você mesmo, paciente!

Sua saúde agradece quando a sua dieta é balanceada – seja específica do tratamento de uma doença ou não, você deixa de lado o sedentarismo, evita excesso de álcool e passa longe do tabaco.

De forma alguma, o tratamento de doenças crônicas é uma sentença de que é necessário usar medicamentos por toda a vida.

Em muitos casos, eles são importantes para controlar os sintomas e até devolver a qualidade de vida. No entanto, em conjunto com um estilo de vida saudável, eles podem ser apenas temporários. Tudo depende de cada caso.

Espero ter esclarecido a relação entre tratamentos de doenças crônicas e estilo de vida.

Para saber mais, assista ao vídeo abaixo e aproveite para se inscrever em meu canal do YouTube.